domingo, 19 de outubro de 2014

[Autores da Semana] Mini Entrevista a Mary Kubica

Olá leitores. 
Depois de feita a opinião do livro Não Digas Nada, deixamos aqui umas perguntinhas que colocámos à autora Mary Kubica :)

1. O que a inspirou a escrever o seu primeiro livro?

Uma prima inspirou-me a tornar-me escritora quando eu era jovem, quando tinha à volta de 10 ou 11 anos de idade. Ela própria era escritora e partilhou comigo uma história que tinha escrito, e eu soube logo que queria escrever livros. Escrever sempre foi, no entanto, um hobby para mim, enquanto profissionalmente fui para a universidade e tornei-me professora de história de liceu. Foi só depois de a minha filha nascer, e eu ter decidido ficar em casa e criá-la, que eu me pude concentrar na minha escrita. Foi nessa altura que "Não Digas Nada" nasceu.

2. Quais os escritores que mais admira? 

Enquanto era criança, qualquer livro que apanhasse, embora a Natalie Babbitt (‘Tuck Everlasting’ e ‘The Eyes of the Amaryllis’) fosse uma das minhas autoras favoritas. Actualmente, leio um pouco de tudo, e admiro verdadeiramente todos os autores pela sua devoção ao ofício. O meu livro favorito de sempre é ‘The Things They Carried’ do Tim O’Brien, que é um belo, assombroso livro de memórias da Guerra do Vietname. Outros autores que aprecio são are Ann Hood, Heather Gudenkauf, Jodi Picoult, Anita Shreve e muitos, muitos mais.

3. Terminei a leitura do seu livro ‘Não Digas Nada’e foi uma das minhas leituras favoritas este ano. O que nos pode dizer sobre este livro?

Muito obrigada por isso. Não consigo dizer-te o quanto isso significa para mim que tenhas lido e gostado do ‘Não Digas Nada’! ‘Não Digas Nada’ é a história de uma jovem mulher de Chicago, Mia Dennett, que é raptada, embora o leitor descubra muito cedo na história que ela regressa a salvo a casa, mas que sofre de amnesia sem qualquer memória do tempo que passou em cativeiro. O romance salta de trás para a frente do ponto de vista da mãe de Mia, do seu raptor, e do detective do caso, enquanto tentam descobrir o que aconteceu a Mia durante os meses de ausência.

4. Uma coisa que tenho curiosidade, porque é que não há capítulos escritos na perspectiva da Mia?

Adoro a ideia que o leitor possa ter uma noção de como é a Mia através das perspectivas das outras personagens, sem o ouvirem em primeira mão através dela. Cada um dos outros narradores – Eve, Gabe e Colin – retratam uma imagem ligeiramente diferente da Mia, desde a filha isolada, à mulher desaparecida, à vítima, e cabe ao leitor decidir se ela é alguma dessas coisas ou se a Mia é todas elas.


5. Aquela reviravolta final, não estava à espera! Era algo que sabia desde sempre, ou ocorreu-lhe enquanto o ia escrevendo?

Sem revelar quaisquer detalhes para aqueles que ainda não acabaram o romance, eu não sabia como iria acabar enquanto estava a trabalhar no ‘Não Digas Nada’. Não foi até o romance estar parcialmente completo que o fim se encaixou e eu fiquei absolutamente entusiasmada quando aconteceu. Adoro ouvir as perspectivas dos leitores sobre o final!


6. Está a trabalhar em algo novo?

Sim! Terminei, recentemente, o meu segundo romance ‘Pretty Babby’ sobre uma mulher de Chicago que encontra uma jovem sem-abrigo no comboio com um bebé. Ela fica extremamente impressionada com as duas, e quer ajudá-las, mas quando o faz, ela descobre um passado sombrio e começamos a ver o efeito que este encontro vai ter nas vidas de ambas. ‘Pretty Baby’ será publicado nos Estados Unidos no Verão de 2015. 


7. Gostaria de dizer algo aos seus fãs portugueses?

Obrigada, obrigada, obrigada! É espantoso para mim ver opiniões vindas de Portugal, e saber que pessoas de todo o mundo estão a ler ‘Não Digas Nada’. Não sei como agradecer aos leitores pelas amáveis palavras e pelo entusiasmo pelo romance. Tem sido muito tocante, e muito inspirador para mim. Obrigada!

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